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Brasil ocupa a 112ª posição no ranking de saneamento

O avanço em saneamento básico não somente evita doenças e outros problemas, mas também gera oportunidades, produtividade e riqueza ao país. A pesquisa ‘Benefícios Econômicos da Expansão do Saneamento Brasileiro’ fez uma comparação internacional e mostra que o Brasil, sétima maior economia do mundo, está na posição de número 112 no ranking do saneamento entre 200 países. A expansão do saneamento de 4,1% ao ano, perdeu velocidade na década de 2010 – na anterior, era de 4,6% ao ano, o que nos distancia ainda mais da já longínqua meta do governo federal de universalizar os serviços em 2030.
A pontuação do Brasil no Índice de Desenvolvimento do Saneamento – um indicador que leva em consideração a cobertura por saneamento atual e sua evolução recente – foi de 0,581 em 2011. O índice brasileiro é inferior não só às médias da América do Norte e da Europa, mas também às de alguns países do Norte da África e Oriente Médio, povos de renda média bem mais baixa que do Brasil. Equador (0,719), Chile (0,707), Honduras (0,686) e Argentina (0,667), por exemplo, registraram índices muito superiores aos do Brasil em 2011.
Saneamento e Educação
Estudantes sem acesso à coleta de esgoto têm atraso maior do que aqueles que têm acesso ao saneamento, conforme a pesquisa. Assim, a universalização do acesso à coleta de esgoto e à água tratada traria uma redução de 6,8% em seu atraso escolar, possibilitando um incremento da escolaridade média do trabalhador brasileiro nos próximos anos, com efeitos sobre a produtividade e a renda.

Fonte: Cebds.org

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