A meta do Governo Federal é de que o nosso país universalize o saneamento básico até 2030.
Atualmente o Brasil é a sétima maior economia do mundo, e está na 96ª posição no ranking do saneamento do mundo. A expansão do saneamento de 4,1% ao ano perdeu velocidade no decorrer da última década, onde era de 4,6% ao ano. Isso nos distancia ainda mais da meta do governo federal de universalizar os serviços em 2030.
Nosso país tem um grande potencial para ser exemplo em sustentabilidade, e por isso que empresas como a Fibratec desenvolvem soluções que podem nos elevar de posição no Ranking Global de saneamento básico. Esse resultado, além de melhorar o saneamento básico, serve como estímulo para os governos e empresas investirem para adequar a realidade de nossa infraestrutura ao tamanho e importância de nosso país a nível mundial.
O saneamento básico e os índices de IDH estão totalmente ligados, isso porque a falta dessa infraestrutura que é por direito do cidadão, ocasiona uma série de doenças. Conforme a situação do saneamento de determinado local ou região, automaticamente se percebe mudanças nos indicadores de saúde. A taxa de mortalidade infantil no Brasil foi de 12,9 mortes por 1.000 nascidos vivos em 2011. Esse valor é bem mais elevado que o da média mundial ou que as taxas de mortalidade infantil de Cuba (4,3%), Chile (7,8%) ou Costa Rica (8,6%).
Além da saúde, a falta de saneamento reflete também em problemas econômicos para as empresas. A universalização dos serviços de água e esgoto possibilitaria uma redução de 23% nos afastamentos ao trabalho – algo em torno de 196 mil dias a menos. Isso implicaria uma redução de custo de R $258 milhões por ano. Segundo dados do IBGE 15,8 milhões de pessoas, o que equivale a 8,3% da população, indicaram terem se afastado de suas atividades durante ao menos um dia. Desse total, 969 mil (6,1%) afastamentos foram causados por diarréias, sendo que dessas 304,8 mil trabalhavam e 707,4 mil frequentavam escola ou creche. As pesquisas ainda mostram que, em média, estudantes sem acesso à coleta de esgoto têm atraso maior do que aqueles que têm acesso ao saneamento, ou seja, a falta de saneamento afeta até nos padrões educacionais. Assim, a universalização do acesso à coleta de esgoto e à água tratada traria uma redução de 6,8% em seu atraso escolar, possibilitando um incremento da escolaridade média do trabalhador brasileiro nos próximos anos.
Investir em soluções sustentáveis é dar um grande passo para que as necessidades básicas de todos os cidadãos sejam atendidas e contribuam também para uma melhora significativa na qualidade de vida das suas famílias.
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